sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Golfinho apareceu morto no areal da praia de Faro
11.08.2010
Helena Geraldes
Um golfinho em elevado estado de putrefacção foi encontrado esta manhã no areal da praia de Faro, informou a Autoridade Marítima do Sul.
O cadáver do animal foi encontrado cerca das 10h00 por um militar da Marinha que patrulhava a área. A Câmara Municipal de Faro já foi contactada para remover e transportar o mamífero marinho para o aterro sanitário, informou à agência Lusa o comandante Marques Ferreira.
Estão ainda por apurar as causas da morte e a sub-espécie do animal. Élio Vicente, biólogo marinho do Zoomarine, arrisca dizer que poderá ser um golfinho-roaz, um golfinho-comum ou um golfinho-riscado.
“Este tipo de acontecimento é razoavelmente comum em Portugal, sendo que vivem ao largo da nossa costa 24 espécies de baleias e golfinhos”, comentou Élio Vicente ao PÚBLICO.
Apesar de não ter um número em concreto, o biólogo estima que, por ano, dêem à costa “algumas centenas” de golfinhos e baleias, a maioria já mortos. As eventuais causas poderão ser velhice, problemas na altura dos partos, crias que não se adaptam bem ao meio e a interacção negativa com artes de pesca e embarcações. “Há animais que acabam presos nas redes de pesca e em anzóis ou cortados por hélices de embarcações”, referiu.
As épocas mais propícias aos arrolamentos são o Inverno e a Primavera e a zona com mais casos registados é a costa Norte, devido ao tipo de ondulação e oceanografia, explicou. Ainda assim, “muitos animais que dão à costa não são vistos pelas pessoas, especialmente se surgem em alturas em que as praias estão vazias”.
Mas há alguns animais que dão à costa ainda vivos. Neste caso, “é fundamental contactar imediatamente a Autoridade Marítima, entidade competente”, sublinhou Élio Vicente.
Actualmente estão em funcionamento em Portugal dois centros de reabilitação para mamíferos marinhos: em Quiaios (Figueira da Foz) e em Albufeira (Zoomarine). De momento, o centro do Zoomarine está a recuperar vários cágados endémicos e uma tartaruga marinha do Golfo do México. “Esta tartaruga só está à espera que a situação melhore [depois da maré negra que começou a 20 de Abril na plataforma Deepwater Horizon] para poder ser libertada”, contou Élio Vicente.
Fonte: http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1450915
Helena Geraldes
Um golfinho em elevado estado de putrefacção foi encontrado esta manhã no areal da praia de Faro, informou a Autoridade Marítima do Sul.
O cadáver do animal foi encontrado cerca das 10h00 por um militar da Marinha que patrulhava a área. A Câmara Municipal de Faro já foi contactada para remover e transportar o mamífero marinho para o aterro sanitário, informou à agência Lusa o comandante Marques Ferreira.
Estão ainda por apurar as causas da morte e a sub-espécie do animal. Élio Vicente, biólogo marinho do Zoomarine, arrisca dizer que poderá ser um golfinho-roaz, um golfinho-comum ou um golfinho-riscado.
“Este tipo de acontecimento é razoavelmente comum em Portugal, sendo que vivem ao largo da nossa costa 24 espécies de baleias e golfinhos”, comentou Élio Vicente ao PÚBLICO.
Apesar de não ter um número em concreto, o biólogo estima que, por ano, dêem à costa “algumas centenas” de golfinhos e baleias, a maioria já mortos. As eventuais causas poderão ser velhice, problemas na altura dos partos, crias que não se adaptam bem ao meio e a interacção negativa com artes de pesca e embarcações. “Há animais que acabam presos nas redes de pesca e em anzóis ou cortados por hélices de embarcações”, referiu.
As épocas mais propícias aos arrolamentos são o Inverno e a Primavera e a zona com mais casos registados é a costa Norte, devido ao tipo de ondulação e oceanografia, explicou. Ainda assim, “muitos animais que dão à costa não são vistos pelas pessoas, especialmente se surgem em alturas em que as praias estão vazias”.
Mas há alguns animais que dão à costa ainda vivos. Neste caso, “é fundamental contactar imediatamente a Autoridade Marítima, entidade competente”, sublinhou Élio Vicente.
Actualmente estão em funcionamento em Portugal dois centros de reabilitação para mamíferos marinhos: em Quiaios (Figueira da Foz) e em Albufeira (Zoomarine). De momento, o centro do Zoomarine está a recuperar vários cágados endémicos e uma tartaruga marinha do Golfo do México. “Esta tartaruga só está à espera que a situação melhore [depois da maré negra que começou a 20 de Abril na plataforma Deepwater Horizon] para poder ser libertada”, contou Élio Vicente.
Fonte: http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1450915
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