Marisa Martins Pereira
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Golfinho-de-bico-branco
O golfinho-de-bico-branco (Lagenorhynchus albirostris) é um mamífero marinho pertencente à família dos golfinhos (Delphinidae), subordem dos Odontoceti ou baleias dentadas. É um dos maiores golfinhos, tendo cerca de 1,1 a 1,2 m de comprimento ao nascer, crescendo até atingir por volta de 3 m, em média, na idade adulta. O golfinho-de-bico-branco é caracterizado por seu bico curto e espesso, assumindo uma cor branco-creme e uma nadadeira dorsal bastante falciforme.
O golfinho-de-bico-branco é distribuído ao norte do Oceano Atlântico e é encontrado em bandos no cabo Cod, na entrada do rio São Lourenço e ao sudoeste da Groenlândia, perto da Islândia, e entre o noroeste da França até Svalbard. Os golfinhos-de-bico-branco não se adaptaram muito bem às condições árticas como as belugas ou os narvais.
Podem ser facilmente confundidos com os golfinhos-de-laterais-brancas-do-atlântico (Lagenorhynchus acutus), apesar de os golfinhos-de-bico-branco serem comumente encontrados mais ao norte. Também são mais largos e não possuem listras amarelas dos lados.
Sua população, padrões de comportamento e expectativa de vida são desconhecidas, embora a maioria das fontes estimem várias centenas de milhares de indivíduos, mais densamente povoados ao leste do que ao oeste do Atlântico Norte.
São animais acrobatas e sociais. Com freqüência, pegam carona na rabeira das ondas formadas por navios em alta velocidade, e saltam por sobre a superfície do mar. São socializáveis, vistos freqüentemente alimentando-se junto com as orcas, baleias-fin e jubarte, bem como também com outras espécies de golfinhos.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Golfinho apareceu morto no areal da praia de Faro
11.08.2010
Helena Geraldes
Um golfinho em elevado estado de putrefacção foi encontrado esta manhã no areal da praia de Faro, informou a Autoridade Marítima do Sul.
O cadáver do animal foi encontrado cerca das 10h00 por um militar da Marinha que patrulhava a área. A Câmara Municipal de Faro já foi contactada para remover e transportar o mamífero marinho para o aterro sanitário, informou à agência Lusa o comandante Marques Ferreira.
Estão ainda por apurar as causas da morte e a sub-espécie do animal. Élio Vicente, biólogo marinho do Zoomarine, arrisca dizer que poderá ser um golfinho-roaz, um golfinho-comum ou um golfinho-riscado.
“Este tipo de acontecimento é razoavelmente comum em Portugal, sendo que vivem ao largo da nossa costa 24 espécies de baleias e golfinhos”, comentou Élio Vicente ao PÚBLICO.
Apesar de não ter um número em concreto, o biólogo estima que, por ano, dêem à costa “algumas centenas” de golfinhos e baleias, a maioria já mortos. As eventuais causas poderão ser velhice, problemas na altura dos partos, crias que não se adaptam bem ao meio e a interacção negativa com artes de pesca e embarcações. “Há animais que acabam presos nas redes de pesca e em anzóis ou cortados por hélices de embarcações”, referiu.
As épocas mais propícias aos arrolamentos são o Inverno e a Primavera e a zona com mais casos registados é a costa Norte, devido ao tipo de ondulação e oceanografia, explicou. Ainda assim, “muitos animais que dão à costa não são vistos pelas pessoas, especialmente se surgem em alturas em que as praias estão vazias”.
Mas há alguns animais que dão à costa ainda vivos. Neste caso, “é fundamental contactar imediatamente a Autoridade Marítima, entidade competente”, sublinhou Élio Vicente.
Actualmente estão em funcionamento em Portugal dois centros de reabilitação para mamíferos marinhos: em Quiaios (Figueira da Foz) e em Albufeira (Zoomarine). De momento, o centro do Zoomarine está a recuperar vários cágados endémicos e uma tartaruga marinha do Golfo do México. “Esta tartaruga só está à espera que a situação melhore [depois da maré negra que começou a 20 de Abril na plataforma Deepwater Horizon] para poder ser libertada”, contou Élio Vicente.
Fonte: http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1450915
Helena Geraldes
Um golfinho em elevado estado de putrefacção foi encontrado esta manhã no areal da praia de Faro, informou a Autoridade Marítima do Sul.
O cadáver do animal foi encontrado cerca das 10h00 por um militar da Marinha que patrulhava a área. A Câmara Municipal de Faro já foi contactada para remover e transportar o mamífero marinho para o aterro sanitário, informou à agência Lusa o comandante Marques Ferreira.
Estão ainda por apurar as causas da morte e a sub-espécie do animal. Élio Vicente, biólogo marinho do Zoomarine, arrisca dizer que poderá ser um golfinho-roaz, um golfinho-comum ou um golfinho-riscado.
“Este tipo de acontecimento é razoavelmente comum em Portugal, sendo que vivem ao largo da nossa costa 24 espécies de baleias e golfinhos”, comentou Élio Vicente ao PÚBLICO.
Apesar de não ter um número em concreto, o biólogo estima que, por ano, dêem à costa “algumas centenas” de golfinhos e baleias, a maioria já mortos. As eventuais causas poderão ser velhice, problemas na altura dos partos, crias que não se adaptam bem ao meio e a interacção negativa com artes de pesca e embarcações. “Há animais que acabam presos nas redes de pesca e em anzóis ou cortados por hélices de embarcações”, referiu.
As épocas mais propícias aos arrolamentos são o Inverno e a Primavera e a zona com mais casos registados é a costa Norte, devido ao tipo de ondulação e oceanografia, explicou. Ainda assim, “muitos animais que dão à costa não são vistos pelas pessoas, especialmente se surgem em alturas em que as praias estão vazias”.
Mas há alguns animais que dão à costa ainda vivos. Neste caso, “é fundamental contactar imediatamente a Autoridade Marítima, entidade competente”, sublinhou Élio Vicente.
Actualmente estão em funcionamento em Portugal dois centros de reabilitação para mamíferos marinhos: em Quiaios (Figueira da Foz) e em Albufeira (Zoomarine). De momento, o centro do Zoomarine está a recuperar vários cágados endémicos e uma tartaruga marinha do Golfo do México. “Esta tartaruga só está à espera que a situação melhore [depois da maré negra que começou a 20 de Abril na plataforma Deepwater Horizon] para poder ser libertada”, contou Élio Vicente.
Fonte: http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1450915
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Golfinho
Os golfinhos ou delfins são animais cetáceos pertencentes à família Delphinidae. São perfeitamente adaptados para viver no ambiente aquático, sendo que existem 37 espécies conhecidas de golfinhos dentre os de água salgada e água doce. A espécie mais comum é a Delphinus delphis.
São nadadores privilegiados, às vezes, saltam até cinco metros acima da água, podem nadar a uma velocidade de até 40 km/h e mergulhar a grandes profundidades. Sua alimentação consiste basicamente de peixes e lulas. Podem viver de 25 a 30 anos e dão à luz um filhote de cada vez. Vivem em grupos, são animais sociáveis, tanto entre eles, como com outros animais e humanos.
Sua excelente inteligência é motivo de muitos estudos por parte dos cientistas. Em cativeiro é possível treiná-los para executarem grande variedade de tarefas, algumas de grande complexidade. São extremamente brincalhões, pois nenhum animal, exceto o homem, tem uma variedade tão grande de comportamentos que não estejam diretamente ligados às atividades biológicas básicas, como alimentação e reprodução. Possuem o extraordinário sentido de ecolocalização ou biossonar ou ainda orientação por ecos, que utilizam para nadar por entre obstáculos ou para caçar suas presas.
Sono
Os golfinhos por serem mamíferos e apresentarem respiração pulmonar devem constantemente realizar a hematose a partir do oxigênio presente na atmosfera, tal fato obriga os golfinhos e muitos outros animais aquáticos dotados de respiração pulmonar a subirem constantemente à superfície. Uma das consequências desta condição é o sono baseado no princípio da alternação dos hemisférios cerebrais no qual somente um hemisfério cerebral torna-se inconsciente enquanto o outro hemisfério permanece consciente, capacitando a obtenção do oxigênio da superfície.
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